sexta-feira, 27 de julho de 2007

Cicatrizes

Todo mundo tem alguma cicatriz no corpo. Pode ser de nascença ou ter sido adquirida longo do tempo, através de uma cirurgia, de uma briga... As possibilidades são infinitas. Alguns têm elas bem escondidas. Ou tem uma mancha preta na perna como a Angélica. Eu tenho uma cicatriz no rosto que só é realmente notada quando fico vermelho ou estou bronzeado. É uma espécie de mancha não-pigmentada, uma rodelinha esbranquiçada na bochecha direita. Ou esquerda, dependendo de quem olha. Ela nunca me fez mal nenhum. Segundo comentários, chega a ser um charme. O que acredito ser uma completa mentira, mas tudo bem.
Além de cicatrizes no corpo, todos têm cicatrizes psicológicas e emocionais. Geralmente, elas nos lembram de tempos passados. Pode ser um amor antigo que é mal resolvido, ou a perda de um ente querido que machuca até hoje. Pode, inclusive, ser um trauma que envolve segredos do tempo do Ariri.
Eu tenho centenas de assuntos mal resolvidos, como qualquer ser humano. Muitos são de tempos atrás. Alguns, de quando pequeno ainda. Outros que envolvem a adolescência. E, claro, tenho assuntos mal resolvidos muito recentes. Mas não importa qual é exatamente o trauma e se ele cicatrizou o suficiente. O que interessa é se nos afeta de uma forma que altera nossas vidas nos dias de hoje. Muitos desses traumas são lembrados por situações relativamente parecidas pelas quais passamos. E o melhor de tudo é saber quando usar esse trauma a nosso favor, para que desenvolvamos cicatrizes quase que totais em alguma ferida. Assim, podemos não nos machucar de novo. Ou será o contrário?

domingo, 22 de julho de 2007

Retificação

Apesar do que tudo indicava, não foi mais um final de semana monótono. Muito pelo contrário. Principalmente à noite. Sexta e sábado foram dias fantásticos. O domingo está chuvoso, mas não me importo mais com o tédio. Na falta de uma expressão melhor, estou "vendo estrelinhas". Uma em especial. Boa viagem de volta. :)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O sono

Quinta-feira. 19 de julho. 2007. Começo a escrever esse texto às 18h23. Irritado. Gripado. Sonolento. Cansado. Estressado. Esfomeado. Muitos adjetivos para um momento só. Ou vários. A semana tem ido de mal a pior. Começa com um louco na segunda-feira quase metendo a faca na minha mãe. Após, o estresse da ocorrência na Delegacia da Mulher que foi até às 23h e tanto da noite. Na volta, o interfone que não pára de tocar. E eu não conseguindo dormir. Tive que recorrer à casa de um amigo para tentar fugir dos problemas e conseguir acordar às 4h da manhã para trabalhar no dia seguinte. Óbvio que dormi pouco. Nem duas horas.
Na terça feira, o sono interminável. No começo da noite, a notícia da tragédia em São Paulo que partiu o coração da maior parte do Rio Grande do Sul. Fui informado que iria trabalhar a partir das 4h de quarta-feira. Logo, teria que estar em pé, no máximo, às 3h. Com tanta adrelina, meu sono, mais uma vez, não durou mais que duas horas. E assim tem sido ao longo da semana.
Hoje não vou conseguir dormir cedo de novo. Amanhã, vou dobrar para um colega meu na TV. O cansaço vai bater mais do que nunca. Seria bom descansar. Uma viagem cairia bem. Era para eu viajar no final de semana. Finalmente conhecer Cambará do Sul, após tanta gente falar bem da cidade. Óbvio que, como sempre, o egoísmo dos outros atrapalhou tudo. Lá se vai mais um final de semana monótono, sem nada a fazer, com as mesmas conversas, as mesmas risadas, os mesmos choros, as mesmas comidas, as mesmas bebidas... tudo mais do mesmo. E, pelo que vejo, não tem como mudar isso. Como diria Álvaro de Campos "o sono da soma de todas as desilusões é o sono da síntese de todas as desesperanças".

terça-feira, 10 de julho de 2007

A expressão do ano

Sobrevida básica de casualidade pós-término - by Matheus Bonez.

domingo, 8 de julho de 2007

Porque deve-se somar dois mais dois

Metade das pessoas que visitaram este blog notaram que, em grande parte dos posts, sempre falo na soma de dois mais dois. Ora, é uma coisa um tanto óbvia. Para quem sabe somar, é claro. Apesar do meu jeito direto e sem papas na língua, tenho mania de deixar coisas nas entrelinhas. Mas "dois mais dois" chega a ser ridículo de entender de tão velha que a expressão é.
Explico de uma forma mais prática: não sabe somar dois mais dois quem não entende o que acontece ao redor, que não presta atenção em detalhes, que acha a vida um moranguinho, que não respeita a cabeça dos outros, que usa os outros.
Ou seja, dois tipos de pessoas não entendem a soma de dois mais dois: as idiotas e as de péssimo caráter. As idiotas ainda têm chance de reverter a situação. Afinal, não é difícil pegar uma calculadora para aprender a soma. Elas realmente não sabem como fazer o cálculo. Já as do outro gênero não tem salvação. Elas sabem, mas simplesmente não querem fazer isto. Não dão bola para nada além do próprio umbigo. E do rabo também, em alguns casos.
Nada que uma bela e simples limpa no Orkut para fazê-las se darem conta das coisas. Ou não. Na verdade, nem é preciso. Tem que deixar essas criaturas perceberem tudo por si. Algumas delas acreditam que EU não sei somar dois mais dois. Mas enquanto estão recém indo, eu já voltei há muito tempo. Aliás, tô na cama dormindo já. Um sono perturbado pelos últimos acontecimentos. Engraçado, né? O que era pra ser um momento de felicidade acaba tornando-se em uma merda porque deixo me afetar pela falta de consideração dos outros. Então, é hora de dar tchau. E que caiam fora o mais rápido possível. Especialmente da cuca vitaminada aqui.

sábado, 7 de julho de 2007

Vamos a la fiesta!

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!
Sim, já comecei a beber.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Tsc tsc

No post sobre gírias eu esqueci de mencionar uma: tsc tsc. Difícil explicar. É um som emitido pelo bater da língua com os dentes cerrados. Significa algo como "que coisa, ahn". Ou então "haja saco, hein". Como disse, é complicado tentar decifrar o que significa. Sei que falo. Direto. Mas agora lembrei porque esqueci de mencionar. Tsc tsc.

Ei!

Levantei quatro pautas ao mesmo tempo em que quase derrubei uma mesa com seis computadores da redação. Isso quer dizer que não morri! Uhúúú!!!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Desculpas

Há mais de três dias não escrevo uma linha neste blog. Pior que não é só por aqui. Tenho escrito e falado pouco mesmo. Há 12 dias tenho trabalhado direto, sem folga. Desde ontem, estou acordando às 4h da manhã para ir à Record. Não estranhe minhas olheiras, a cara chupada de quem tem comido pouco e a bobeira na hora de conversar. No mais, espero que tenha novas idéias, outros pensamentos atribulados e, quiçás, algumas estabanadices para postar por aqui. Até amanhã. Se não escrever nada, é porque morri. Hmpf.