quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Coisas que adoro

Após séculos sem escrever, i'm back! E vou começar a listagem de coisas que mais gosto. Uma por dia só, que tenho estado cansado demais:

- Ser passado pra trás: sim, porque é impossível não gostar de compromissos desmarcados, pessoas que te enrolam, gente que mete a faca nas costas e ainda por cima finge que não sabe de nada.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Cicatrizes

Todo mundo tem alguma cicatriz no corpo. Pode ser de nascença ou ter sido adquirida longo do tempo, através de uma cirurgia, de uma briga... As possibilidades são infinitas. Alguns têm elas bem escondidas. Ou tem uma mancha preta na perna como a Angélica. Eu tenho uma cicatriz no rosto que só é realmente notada quando fico vermelho ou estou bronzeado. É uma espécie de mancha não-pigmentada, uma rodelinha esbranquiçada na bochecha direita. Ou esquerda, dependendo de quem olha. Ela nunca me fez mal nenhum. Segundo comentários, chega a ser um charme. O que acredito ser uma completa mentira, mas tudo bem.
Além de cicatrizes no corpo, todos têm cicatrizes psicológicas e emocionais. Geralmente, elas nos lembram de tempos passados. Pode ser um amor antigo que é mal resolvido, ou a perda de um ente querido que machuca até hoje. Pode, inclusive, ser um trauma que envolve segredos do tempo do Ariri.
Eu tenho centenas de assuntos mal resolvidos, como qualquer ser humano. Muitos são de tempos atrás. Alguns, de quando pequeno ainda. Outros que envolvem a adolescência. E, claro, tenho assuntos mal resolvidos muito recentes. Mas não importa qual é exatamente o trauma e se ele cicatrizou o suficiente. O que interessa é se nos afeta de uma forma que altera nossas vidas nos dias de hoje. Muitos desses traumas são lembrados por situações relativamente parecidas pelas quais passamos. E o melhor de tudo é saber quando usar esse trauma a nosso favor, para que desenvolvamos cicatrizes quase que totais em alguma ferida. Assim, podemos não nos machucar de novo. Ou será o contrário?

domingo, 22 de julho de 2007

Retificação

Apesar do que tudo indicava, não foi mais um final de semana monótono. Muito pelo contrário. Principalmente à noite. Sexta e sábado foram dias fantásticos. O domingo está chuvoso, mas não me importo mais com o tédio. Na falta de uma expressão melhor, estou "vendo estrelinhas". Uma em especial. Boa viagem de volta. :)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O sono

Quinta-feira. 19 de julho. 2007. Começo a escrever esse texto às 18h23. Irritado. Gripado. Sonolento. Cansado. Estressado. Esfomeado. Muitos adjetivos para um momento só. Ou vários. A semana tem ido de mal a pior. Começa com um louco na segunda-feira quase metendo a faca na minha mãe. Após, o estresse da ocorrência na Delegacia da Mulher que foi até às 23h e tanto da noite. Na volta, o interfone que não pára de tocar. E eu não conseguindo dormir. Tive que recorrer à casa de um amigo para tentar fugir dos problemas e conseguir acordar às 4h da manhã para trabalhar no dia seguinte. Óbvio que dormi pouco. Nem duas horas.
Na terça feira, o sono interminável. No começo da noite, a notícia da tragédia em São Paulo que partiu o coração da maior parte do Rio Grande do Sul. Fui informado que iria trabalhar a partir das 4h de quarta-feira. Logo, teria que estar em pé, no máximo, às 3h. Com tanta adrelina, meu sono, mais uma vez, não durou mais que duas horas. E assim tem sido ao longo da semana.
Hoje não vou conseguir dormir cedo de novo. Amanhã, vou dobrar para um colega meu na TV. O cansaço vai bater mais do que nunca. Seria bom descansar. Uma viagem cairia bem. Era para eu viajar no final de semana. Finalmente conhecer Cambará do Sul, após tanta gente falar bem da cidade. Óbvio que, como sempre, o egoísmo dos outros atrapalhou tudo. Lá se vai mais um final de semana monótono, sem nada a fazer, com as mesmas conversas, as mesmas risadas, os mesmos choros, as mesmas comidas, as mesmas bebidas... tudo mais do mesmo. E, pelo que vejo, não tem como mudar isso. Como diria Álvaro de Campos "o sono da soma de todas as desilusões é o sono da síntese de todas as desesperanças".

terça-feira, 10 de julho de 2007

A expressão do ano

Sobrevida básica de casualidade pós-término - by Matheus Bonez.

domingo, 8 de julho de 2007

Porque deve-se somar dois mais dois

Metade das pessoas que visitaram este blog notaram que, em grande parte dos posts, sempre falo na soma de dois mais dois. Ora, é uma coisa um tanto óbvia. Para quem sabe somar, é claro. Apesar do meu jeito direto e sem papas na língua, tenho mania de deixar coisas nas entrelinhas. Mas "dois mais dois" chega a ser ridículo de entender de tão velha que a expressão é.
Explico de uma forma mais prática: não sabe somar dois mais dois quem não entende o que acontece ao redor, que não presta atenção em detalhes, que acha a vida um moranguinho, que não respeita a cabeça dos outros, que usa os outros.
Ou seja, dois tipos de pessoas não entendem a soma de dois mais dois: as idiotas e as de péssimo caráter. As idiotas ainda têm chance de reverter a situação. Afinal, não é difícil pegar uma calculadora para aprender a soma. Elas realmente não sabem como fazer o cálculo. Já as do outro gênero não tem salvação. Elas sabem, mas simplesmente não querem fazer isto. Não dão bola para nada além do próprio umbigo. E do rabo também, em alguns casos.
Nada que uma bela e simples limpa no Orkut para fazê-las se darem conta das coisas. Ou não. Na verdade, nem é preciso. Tem que deixar essas criaturas perceberem tudo por si. Algumas delas acreditam que EU não sei somar dois mais dois. Mas enquanto estão recém indo, eu já voltei há muito tempo. Aliás, tô na cama dormindo já. Um sono perturbado pelos últimos acontecimentos. Engraçado, né? O que era pra ser um momento de felicidade acaba tornando-se em uma merda porque deixo me afetar pela falta de consideração dos outros. Então, é hora de dar tchau. E que caiam fora o mais rápido possível. Especialmente da cuca vitaminada aqui.

sábado, 7 de julho de 2007

Vamos a la fiesta!

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!
Sim, já comecei a beber.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Tsc tsc

No post sobre gírias eu esqueci de mencionar uma: tsc tsc. Difícil explicar. É um som emitido pelo bater da língua com os dentes cerrados. Significa algo como "que coisa, ahn". Ou então "haja saco, hein". Como disse, é complicado tentar decifrar o que significa. Sei que falo. Direto. Mas agora lembrei porque esqueci de mencionar. Tsc tsc.

Ei!

Levantei quatro pautas ao mesmo tempo em que quase derrubei uma mesa com seis computadores da redação. Isso quer dizer que não morri! Uhúúú!!!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Desculpas

Há mais de três dias não escrevo uma linha neste blog. Pior que não é só por aqui. Tenho escrito e falado pouco mesmo. Há 12 dias tenho trabalhado direto, sem folga. Desde ontem, estou acordando às 4h da manhã para ir à Record. Não estranhe minhas olheiras, a cara chupada de quem tem comido pouco e a bobeira na hora de conversar. No mais, espero que tenha novas idéias, outros pensamentos atribulados e, quiçás, algumas estabanadices para postar por aqui. Até amanhã. Se não escrever nada, é porque morri. Hmpf.

sábado, 30 de junho de 2007

Nhé

A maioria das pessoas adora me perguntar o que quer dizer algumas gírias que falo, tanto no MSN quanto ao vivo e a cores. Nhé, hmpf, nham, oká e outras tantas coisas malditas que falo por aí.
Oras, "nhé" é algo baseado nos bebês mimados e chorões. Quem nunca sentiu vontade de dizer "nhé" pra alguém depois que teve um convite recusado ou levou um belo dum fora?
"Hmpf" é aquele grunhido que sai depois de uma briga, uma discussão. Significa que estou brabo com alguém. Os motivos são diversos. Afinal, sou o Mister Brabenho.
"Nham" é relativo à comida. De qualquer tipo.
"Oká" é uma versão de "ok". Terrível, para alguns.
Outra que me lembrei agora não chega a ser uma expressão falada. Afinal, como falar ¬¬? Quem prestar atenção, pode ver o desenho de dois olhinhos desconfiados, com cara de desdém. Ou de brabeza mesmo.
No mais... sobre o que eu escrevia mesmo?

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Um rápido desabafo

Não tem coisa melhor do que se sentir querido pelas pessoas. É só isso que tenho a dizer antes de voltar a me debulhar em lágrimas. E voilá!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Manifesto

A única coisa melhor que sexo é comida. E eu como. Muito. De tudo. Ou quase tudo. Afinal, tenho alergia a maionese e amendoim. Não que eu deixe de enfiar goela abaixo, mas em excesso começo a ficar todo empipocado. Tem outras coisas que faço cara feia, mas são poucas. Nem merecem ser listadas. Agora, por mais que eu ame qualquer tipo de comida, alimentar a minha solitária com o mesmo prato todo santo dia... no way, baby.
Ao lado do meu novo trabalho tem um restaurante. Uma comidinha boa, nada espetacular. Arroz, feijão, saladas, frango, cappeletti. Tem o básico do básico. Porém, tem também o famoso bolinho de carne. Famoso não por ser a melhor coisa da casa. Muito menos por ser a pior. É bem feitinho. Uma carninha bem temperada. Pedacinhos de tomate realçando o sabor. Frito, mas sem muita gordura pingando. A fama é porque TODO SANTO DIA tem o maldito bolinho de carne entre as opções do buffet. Coisa que não dá pra aguentar mais. Há meses que isso acontece. Vou sugerir que façam outros bolinhos. De frango, De peixe. De brócolis. Até de chuchu, se for o caso. Mas chega, né?

terça-feira, 26 de junho de 2007

A soma de um mais um

Citação de uma amiga querida sobre pessoas que não sabem somar dois mais dois: "elas não merecem mais que dois segundos da nossa atenção". Assino embaixo.

domingo, 24 de junho de 2007

Aviso:

As palavras repetidas no último post são propositais. Expressam meu fluxo de pensamento. Praticamente uma Virginia Woolf de cuecas e sem muito brilhantismo. Mas não preciso explicar isso, non è vero?

O básico do básico

Dois mais dois é igual a quatro. Ou 22, dependendo da cabeça de cada um. Um cálculo tão fácil. Não tem como errar. Mas sempre tem as criaturas que, mesmo com uma calculadora científica à mão, conseguem cagar o cálculo. E se cagam num simples cálculo, como não fazer o mesmo em outros setores da vida?

sábado, 23 de junho de 2007

Prazo expirado

O meu subnick no MSN de sexta pra sábado tem sido "a despedida, a mula sem cabeça e o prazo expirado". Hoje acrescentei "segunda parte", já que é um episódio divido em várias etapas. Afinal, a vida é um seriado (ou uma novela, um livro - o que preferirem). Dizem que meus nicks são esquisitos. Na verdade, eles servem, mais uma vez, para pessoas que sabem somar dois mais dois. Ao menos, de forma geral. Porque nem todas as coisas que escrevo tem segundas, terceiras e quartas intenções.
"A despedida" é uma coisa óbvia para quem sabe o atual momento da minha vida profissional: a saída do SBT para um novo desafio na Record. "A mula sem cabeça" é sobre a quantidade de bobagens que ando ouvindo ultimamente. Se bem que eu deveria alterar para "as mulas". Enfim, darei um jeito nisso. Quanto ao "prazo expirado"... bom, aí é uma coisa complicada. Já teve gente que me perguntou desde um simples "fiz algo de errado?" até "tu não entregou a monografia???". Gente louca. É óbvio que entreguei a monografia e, mais óbvio ainda, que não fez nada de errado. Até porque sou mestre em dizer tudo na cara. "Baita faca na bota", diria um dos meus melhores amigos. Então, por que o "prazo expirado"?
Sou um cara que sabe guardar muito bem os segredos dos outros. Mais ainda, os meus. Portanto, não pensem que vou responder o que significa a sentença. Já confidenciei coisas a pessoas que mostraram não ser de confiança alguma. É muita coisa para pensar, analisar, refletir e chegar a uma conclusão. Que pode ser extremamente drástica. Todos têm esqueletos no armário. Nesses tempos entrei em confronto com um que eu já havia julgado esquecido bem no fundo do guarda-roupa, junto com as cuecas velhas. Mas a questão foi resolvida, por mais que ainda tente escapar porta afora.
Outras pessoas também guardam crânios, tíbias e afins junto com as roupas que não usam mais. E alguns desses ossos são guardados em conjunto. E todos têm prazo de validade. Não importando se são recentes ou não. Só que alguns passam o prazo estabelecido e não nos damos conta. Até que acontece algo que te faz pensar "o que é que eu tinha feito mesmo?". E com uma noitada de gargalhadas, danças, beijos, Martini Rose e Polar, pode-se até tentar esquecer. Mas não por inteiro.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Perfil?

Dizem as boas línguas - e as más também, por que não? - que meu primeiro post deveria ser um breve perfil de Matheus de Melo Bonez. E eu disse para todos "sempre achei um saco escrever sobre eu mesmo". Tudo bem, é mentira. Adoro falar de mim para os outros. O traço narcisista me acompanha há, no mínimo, uns seis anos. O motivo? Não sei. Nem quero saber. Nunca me fez mal mesmo. E sempre falam que é algo "bonitinho". Mas "feio arrumadinho" não serve pra mim. Deuzulivri! Enfim, o que eu escrevia mesmo?
É sempre assim. Começo a falar sobre uma coisa e, em menos de cinco segundos, já posso estar dizendo outra. Sem nem lembrar o que era o assunto de antes. Eis mais uma coisa que sempre falam de mim e tenho que concordar: avoado. Demais. O que é uma característica paradoxal da minha pessoa. Afinal, sempre presto atenção em tudo o que acontece à minha volta. Ok, QUASE tudo. Se ando na rua, reparo em várias coisas ao meu redor, desde uma bela bunda até a placa de um carro. Por sinal, o último que vi, dobrando a esquina de casa, era um Palio de placa ILN 5089.
Falando em casa, quando eu chegava hoje no meu prédio, tropecei em uma garrafa de cerveja vazia. Tem um bar ao lado da minha simples residência. Decerto algum pinguço deixou por lá quando saiu correndo porque a mulher ligou xingando ele.
De qualquer maneira, eu sempre tropeço em tudo. Especialmente quando corro. Uma vez chovia muito e eu, atrasado - pra variar -, corria feito louco para pegar a lotação que seguia a Borges de Medeiros na direção Centro - Bairro. Só que o idiota aqui trocou os pés, caiu de cara no chão e o par de óculos vôou longe. Sorte que uma boa alma alcançou pra mim meus outros "dois olhos". Aliás, eu disse que era atrasado? E estabanado, falei? Porque não sou nenhum dos dois, ok? Imagina.
Sei que sempre me irrito. Especialmente com pessoas que não sabem somar dois mais dois. Isso tanto no sentido figurado quanto literalmente falando. Com telemarketing então, nem se fala! Santa paciência que não me foi dada no momento da minha concepção! Aliás, já me irritei demais com este blog hoje. Haja saco pra escolher a foto, decidir títulos e afins.
Boa noite. E boa sorte.